A Esteatose Hepática, popularmente conhecida como “gordura no fígado”, é uma condição que tem despertado a atenção de muitos devido ao seu potencial de evoluir para quadros mais graves, como cirrose e câncer hepático. Compreender o que é, os riscos associados e como é feito o diagnóstico é fundamental para a prevenção e o tratamento adequados dessa condição.
A Esteatose Hepática ocorre quando há um acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado. Essa condição pode ser classificada em alcoólica (quando relacionada ao consumo excessivo de álcool) e não alcoólica (NAFLD), sendo esta última a mais comum e associada a fatores como obesidade, diabetes tipo 2 e distúrbios do metabolismo. A presença de gordura no fígado por si só pode não causar danos significativos, mas quando acompanhada de inflamação e danos nas células hepáticas (esteato-hepatite), pode levar a fibrose (cicatrizes) e, eventualmente, a cirrose ou câncer de fígado. Ademais, a NAFLD está frequentemente associada a um risco aumentado de doenças cardiovasculares.
O diagnóstico da Esteatose Hepática geralmente começa com exames de sangue para avaliar a função hepática, seguidos por exames de imagem que são fundamentais para visualizar diretamente a gordura no fígado. Entre eles citamos:
• Ultrassonografia Hepática: É o exame inicial mais comum, capaz de detectar acúmulo de gordura no fígado de forma não invasiva.
• Tomografia Computadorizada (TC): Embora menos utilizada devido à exposição à radiação, pode ser empregada para avaliar a extensão do acúmulo de gordura.
• Ressonância Magnética (RM): Oferece uma avaliação detalhada do tecido hepático, podendo quantificar a gordura no fígado.
• Elastografia Hepática: É capaz de avaliar a rigidez do fígado através de ondas de som para criar um mapa da elasticidade do fígado, permitindo detectar fibrose (cicatrização) ou esteatose de maneira não invasiva e muito eficaz.
• Densitometria Óssea: Embora tradicionalmente utilizada para avaliar a densidade mineral óssea e o risco de osteoporose, avanços tecnológicos permitiram que a Densitometria Óssea fosse adaptada para medir a quantidade de gordura no fígado. Essa técnica não invasiva fornece informações valiosas sobre a composição corporal, incluindo a quantidade de gordura visceral, que está diretamente relacionada ao desenvolvimento da Esteatose Hepática não alcoólica.
Na Center X Diagnósticos, compreendemos a importância de um diagnóstico preciso e precoce da Esteatose Hepática. Equipados com tecnologia de ponta, para todos esse exame citados, nossa equipe está preparada para oferecer um diagnóstico detalhado, rápido e eficaz, afim de orientar os melhores passos para o tratamento e acompanhamento da condição.
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